sexta-feira, 11 de maio de 2012

ENERGIA LIBERADA PELAS MÂOS



Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial nas células de defesa contra células que tinham tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar não foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição."




 segue parte de uma publicação retirada da revista Veja, edição 2235, ano 44, nº 38, de 21 de setembro de 2011, sob o titulo de Medicina e Fé.
A busca de Gianecchini por amparo espiritual é compreensível, bastante comum e aceita por boa parte dos médicos. No Brasil, 80% dos pacientes oncológicos, em complemento aos tratamentos oferecidos pela medicina tradicional, recorrem a terapias não convencionais, com frequência ligadas a algum tipo de crença espiritual. Padres, rabinos, médiuns sempre entraram e saíram dos hospitais pela porta dos fundos, diz o mestre de reiki Plínio Cutait, coordenador do departamento de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês. Só recentemente a medicina passou a reconhecer a existência de tais práticas. Há três anos, Cutait lidera uma equipe multidisciplinar que aplica técnicas até pouco tempo atrás nunca vistas no ambiente hospitalar: massagens, meditação, e quiropraxia, entre outras. Trabalho semelhante é realizado há cinco anos pelo médico Paulo de Tarso Lima, no setor de oncologia do Hospital Albert Einstein, também em São Paulo. 
Conhecida como medicina integrativa, essa filosofia ganhou corpo nos Estados Unidos Há vinte anos. Em 1991, o médico Brian Berman inaugurou o primeiro centro de medicina integrativa dos Estados Unidos (veja entrevista abaixo). Hoje, as 42 clínicas do tipo no país movimentam cerca de 30 bilhões de dólares anuais. Alguns desses centros estão ligados a instituições conceituadíssimas, como as universidades de Harvard, Yale e da Califórnia, a Clínica Mayo e os hospitais Johns Hopkins e MD Anderson. Para que uma terapia complementar possa ser indicada, além de se mostrar segura, ela não pode de forma alguma comprometer o tratamento formal, disse a Veja o clínico geral Amit Sood, do centro de Medicina Integrativa da Clínica de Mayo. Para sua dissertação de mestrado, o biólogo Ricardo Monezi, pesquisador de medicina comportamental na Universidade Federal de São Paulo, testou a influência da impostação de mãos (técnica usada tanto no reiki como em passes espíritas) em ratoscom câncer. As sessentas cobaias foram separadas em três grupos. As do primeiro não receberam nenhum tratamento. As do segundo foram cobertas por um par de luvas com a temperatura semelhante à do corpo humano por quinze minutos. E as do terceiro foram submetidas à impostação de mãos. Monezi observou que as células de defesa dos animais do terceiro grupo eram até 50% mais eficientes no combate às células tumorais do que as dos outros ratos. Segue ...

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