segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MEDICINA HOLÍSTICA

Em nossa cultura vivemos quase sempre buscando combater a doença, haja vista o número de remédios, farmácias, hospitais, etc. que as pessoas buscam no sentido de se libertarem dos seus males, e, no entanto elas continuam doentes e mais ansiosas por se verem livres das doenças, num círculo vicioso. Saem de uma doença e surge outra e assim sucessivamente. Novas doenças aparecem a cada dia, doenças milenares ressurgem com toda força. Tudo isso acontece num momento em que a medicina conta com recursos avançadíssimos de diagnóstico e tratamento das doenças. Por que isso acontece?
Talvez este seja um momento para que comecemos a refletir sobre qual é o verdadeiro significado da doença em nossas vidas. Em uma visão holística a doença, seja ela física ou mental, é apenas um sinal de que alguma coisa não vai bem com a pessoa que está doente. Normalmente o organismo nos sinaliza através das disfunções em determinados órgãos que são mais frágeis, órgãos estes que variam de pessoa para pessoa. Em uma pessoa essa disfunção pode acontecer no fígado, em outras no coração, em outras nos rins, etc. Outras vezes as disfunções acontecem na mente, como é o caso de doenças como a depressão, a síndrome do pânico, a esquizofrenia, etc. A doença é um processo de bloqueio nas energias que compõem o ser humano. Estes bloqueios são causados por fatores psíquicos e emocionais.
Todos nós possuímos determinados conflitos psicológicos que, normalmente, não são tratados adequadamente pelo indivíduo. Como se diz popularmente, "problemas a gente empurra com a barriga". Resultado, esses conflitos vão se acumulando como se fossem uma panela de pressão na qual tapamos a válvula de escape do vapor. Chega um momento que a pressão é tanta que estoura. Isso vai acontecer no corpo físico, onde o conflito é somatizado na forma de doenças físicas as mais diversas, ou na mente, onde o conflito acumulado, se transforma em uma neurose (depressão, ansiedade, etc.) ou pior ainda numa psicose (esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, etc.).

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